O acervo, formado ao longo de 60 anos, é uma importante coleção de modernismo e abstracionismo informal no Brasil.
O acervo do colecionador Roberto Marinho, entre telas, gravuras e esculturas, começou com uma aposta em artistas da sua geração, como José Pancetti, Alberto da Veiga Guignard e Candido Portinari.
Há ainda, entre outras, obras de Di Cavalcanti, Ismael Nery, Lasar Segall, Milton Dacosta, Tarsila do Amaral, Burle Marx, Djanira, Iberê Camargo, Antonio Bandeira, Alfredo Volpi, Tomie Ohtake, Manabu Mabe, Maria Martins, Bruno Giorgi, Ariano Suassuna.
Apesar do foco principal na arte brasileira, ao longo dos anos a coleção foi acrescida de algumas peças de artistas estrangeiros, como Marc Chagall, Giorgio de Chirico, Raoul Dufy, Fernand Léger e Marina Helena Vieira da Silva.
A coleção é fruto do seu tempo. Na primeira metade do século XX o Brasil se modernizava, tornando-se menos rural e mais industrial. Novas linguagens dos movimentos artísticos europeus eram aos poucos assimiladas e transformadas pelo contexto brasileiro. Na década de 1930, os pintores assumiam o Brasil como linguagem e tema.
Ingeborg ten Haeff
O espaço assimétrico e a tensão entre o abstrato e a figura são o cerne da obra de Ingeborg ten Haeff. Nestas duas telas a escala não é uma questão de tamanho: desempenha papel tão expressivo como as cores, equilíbrios, texturas, marcas do processo pictórico e os vestígios remanescentes da lona.
Devemos à generosidade de John Githens, estudioso de línguas eslavas e professor de russo em Vassar, marido de Ingeborg durante 42 anos (1969-2011), a doação dessas obras ao Instituto Casa Roberto Marinho. Desse modo esta importante artista, que sempre manteve seus vínculos com o nosso país, poderá iniciar o caminho de ocupar o seu justo lugar na história da arte brasileira, parcialmente construída por artistas de outras nacionalidades.
Lauro Cavalcanti | Diretor Executivo ICRM
Exposição
Gesto em suspensão
Maria Leontina é um nome incontornável na arte brasileira que há muito tempo não tinha uma exposição extensa de sua obra. Gesto em suspensão cobre essa lacuna, apresentando sua trajetória nas décadas de 1940 a 1980.
28 Abr - 16 Jul
Casa Roberto Marinho Rio de Janeiro
Visite a Exposição
Maria Leontina
Sem título, 1956
Exposição
5 anos da Casa Roberto Marinho 2018-2023
Três mostras celebram os cinco anos de abertura da Casa Roberto Marinho: Gesto em suspensão, de Maria Leontina, organizada por Alexandre Dacosta; A criação do artista popular, curadoria de João Emanuel Carneiro, do conjunto de arte constituído por sua mãe, Lélia Coelho Frota; e Coleção no seu Tempo, com peças de nosso próprio acervo.
28 Abr - 16 Jul
Casa Roberto Marinho Rio de Janeiro
Visite a Exposição
Roberto Magalhães
Homem com dedos muito finos, 1989
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 28 ABR A 16 JUL 2023
Curadoria: João Emanuel Carneiro
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 11 DEZ A 02 ABR 2023
Curadoria: Lauro Cavalcanti
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 12 MAR A 26 JUN 2022
Curadoria: Isabella Rjeille e Fernanda Lopes
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 12 MAR A 26 JUN 2022
Curadoria: Lauro Cavalcanti
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 30 OUT A 06 FEV 2022
Curadoria: Lauro Cavalcanti e Isabela Ono
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 13 MAR A 08 AGO 2021
Curadoria: Lauro Cavalcanti