Exposição

Oito décadas de abstração informal

Oito décadas de abstração informal nas coleções do Instituto Casa Roberto Marinho e do Museu de Arte Moderna de São Paulo

07 Dez a 09 Jun

De terça-feira a domingo
das 12h às 18h
*Entrada até 17h15

R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ

Exposição

Oito décadas de abstração informal

Oito décadas de abstração informal nas coleções do Instituto Casa Roberto Marinho e do Museu de Arte Moderna de São Paulo

07 Dez a 09 Jun

De terça-feira a domingo
das 12h às 18h
*Entrada até 17h15

R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ

Tomie Ohtake
Pintura nº 2, 1953

Pintura nº 2

Oito décadas de abstração informal nas coleções do Instituto Casa Roberto Marinho e do Museu de Arte Moderna de São Paulo

A arte abstrata começou a ser praticada no Brasil, na década de 1940. Desde o início, surgiram duas linhas: a abstração informal e a abstração geométrica. A abstração informal caracteriza-se pela expressão de gestos do artista, seja com os materiais da pintura, ou da escultura; como resultado, o estilo de cada artista torna-se muito singular.

A abstração geométrica, por outro lado, parte de princípios universais da matemática e da geometria, criando uma identidade mais coletiva.

Os artistas que praticaram a abstração informal no Brasil não constituíram grupos permanentes, pois a singularidade do estilo de cada qual se impunha sobre princípios gerais. Assim, não há uma escola da abstração informal, ao contrário da geométrica, que levou à formação de grupos como o Ruptura, o Frente e o Neoconcreto. Da mesma forma, não se destacaram críticos de arte que representassem os artistas informais, embora houvesse aqueles que defendessem a abstração geométrica e acusassem a abstração informal de excessivo subjetivismo.

Entretanto, a abstração informal semeou no Brasil um extenso campo de arte gestual e da exploração da matéria da obra de arte. Ao reunirmos duas das coleções mais importante do Brasil, a do Museu de Arte Moderna de São Paulo e a do Instituto Casa Roberto Marinho, exibimos a permanência e a potência da abstração informal ao longo das últimas oito décadas. Apesar de ataques recorrentes contra o informal e dos modismos que defendem a arte geométrica, os artistas que praticaram a abstração informal no Brasil testemunham a coerência de seus estilos singulares, a radicalidade na exploração da matéria artística e o lirismo visual de suas composições.

Convidamos o público a reencontrar-se com oito décadas de nossa abstração informal.

Felipe Chaimovich e Lauro Cavalcanti

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