Exposição

ACERVO

Destacam-se na Coleção Roberto Marinho as pinturas da segunda fase do modernismo brasileiro (meados anos 1930 e década de 1940) e as obras do abstracionismo não geométrico, dos anos 1940 ao final do século XX.

21 Ago a 19 Set

De terça-feira a domingo
das 12h às 18h
*Entrada até 17h15

R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ

Exposição

ACERVO

Destacam-se na Coleção Roberto Marinho as pinturas da segunda fase do modernismo brasileiro (meados anos 1930 e década de 1940) e as obras do abstracionismo não geométrico, dos anos 1940 ao final do século XX.

21 Ago a 19 Set

De terça-feira a domingo
das 12h às 18h
*Entrada até 17h15

R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ

Alberto da Veiga Guignard
Sem título

Sem título

Destacam-se na Coleção Roberto Marinho as pinturas da segunda fase do modernismo brasileiro (meados anos 1930 e década de 1940) e as obras do abstracionismo não geométrico, dos anos 1940 ao final do século XX

A mostra ACERVO, no térreo da Casa Roberto Marinho — durante o intervalo entre as retrospectivas de “Maria Martins” e “O Tempo completa, clássicos e inéditos de Burle Marx”— apresenta 22 trabalhos de 09 artistas.

Pancetti, Guignard, Lasar Segall, Portinari e Di Cavalcanti firmaram, cada um a seu modo, uma linguagem moderna na pintura brasileira. Os dois últimos alinhados a uma agenda fundada no uso de estruturas não acadêmicas, cores e temas “nacionais”; Segall incorporou a luz dos trópicos a uma base expressionista europeia oriental; Pancetti e Guignard, com suas doces obsessões particulares de água e ar, permanecem atuais até hoje: em tempos críticos conta muito o estabelecimento de uma poética da arte que, ainda que individual, possa estimular o imaginário de mais pessoas.

Carlos Scliar pertence a uma geração mais recente que a dos artistas anteriormente citados. Seu trabalho, em voga nos anos 1960 a 1980, mas pouco visto atualmente, merece uma revisão com olhos generosos. Essas duas pinturas provocarão, certamente, a curiosidade dos visitantes a respeito de sua extensa trajetória.

A antiga sala de jantar da família Marinho exibe pinturas de Antonio Bandeira, Iberê Camargo e Manabu Mabe. Nelas prevalece o azul . Essa cor liberada, em nosso idioma, da automática associação à tristeza da qual virou sinônimo em inglês, pode aqui ser usufruída, em toda sua potência, nos pincéis dos três mestres. E, para aqueles que se lembrarem do gênero musical Blues, associando a cor ao sentimento das músicas de Miles Davis e tantos outros, destacamos as perturbadoramente atuais palavras da composição que Caetano Veloso lançou, em 1971 no seu disco de exílio londrino: “but today, I don’t know why, I feel a little more blue than then”. Traduzindo: “mas hoje, não sei porque, eu me sinto um pouco mais triste que então.” Será?

Lauro Cavalcanti
Diretor-executivo da Casa Roberto Marinho

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